A VOZ DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO IMENSA..


A pessoa que sou é única, limitada a um nascer e a um morrer, presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira, é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar. Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão, não é 'isolamento'. Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem. A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.

Vergílio Ferreira

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A Distinção Tem um Código...

Zeca Afonso-Traz Outro Amigo Também

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E por Portugal?

Berlusconi condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal Advogados do antigo governante italiano dizem que estão surpreendidos e já anunciaram que vão apresentar recurso. Berlusconi pensa ser candidato às eleições do próximo ano Prescreveu acusação de corrupção contra Berlusconi Ministério Público pede cinco anos de prisão para Berlusconi O antigo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi condenado a quatro anos de prisão por delito de fraude fiscal num caso de direitos televisivos. O Ministério Público pedia uma pena de três anos e oito meses de prisão, mas o Tribunal Penal de Milão decidiu aplicar uma pena maior. Silvio Berlusconi, de 75 anos, foi igualmente condenado a três anos de proibição do exercício de cargos públicos e ao pagamento de dez milhões de euros. Os advogados do antigo governante afirmam que ficaram surpeendidos com o veredicto e vão recorrer da sentença. Berlusconi só vai para a cadeia se perder este recurso. O ex-primeiro-ministro foi acusado de ter artificialmente aumentado o preço dos direitos de difusão de filmes, comprados a sociedades que lhe pertenciam, quando foram revendidos ao seu império audiovisual Mediaset. Nas alegações finais, o procurador tinha declarado em Junho que os custos de aquisição de filmes pela Mediaset foram "inflacionados" em 285 milhões de euros no período de 1994 a 1998, enquanto este valor foi de 40 milhões de euros entre 2001 e 2003. O grupo terá também constituído "sacos azuis" no estrangeiro e reduzido os lucros em Itália para pagar menos impostos.