A VOZ DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO IMENSA..


A pessoa que sou é única, limitada a um nascer e a um morrer, presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira, é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar. Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão, não é 'isolamento'. Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem. A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.

Vergílio Ferreira

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sobrecarga de afluxos...ou desculpas de merda?



Director-Geral e Adjunto da Administração Interna demitem-se
26 de Janeiro, 2011
Os directores-gerais da Administração Interna e da Administração Eleitoral pediram a demissão devido aos problemas ocorridos com os cartões do cidadão nas eleições de domingo passado, disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

Em resposta a uma questão da agência Lusa, fonte do gabinete de imprensa do ministro Rui Pereira afirmou que o director-geral da Administração Interna, Paulo Machado, e o director-geral da Administração Eleitoral, Jorge Miguéis, «apresentaram o pedido de demissão na sequência dos factos ocorridos no acto eleitoral de 23 de Janeiro».

Rui Pereira ainda não decidiu se aceita os pedidos de demissão, remetendo uma decisão «para o momento da conclusão do inquérito sobre os referidos factos».

Na terça-feira, Rui Pereira afirmou no Parlamento esperar que o inquérito às dificuldades registadas no dia da eleição dure duas semanas.

Na Comissão de Assuntos Constitucionais, o director-geral da Administração Interna, Paulo Machado, avançou com uma explicação técnica para o sucedido no dia 23 de Janeiro afirmando que houve uma «sobrecarga de afluxos» aos sistemas de informação - portal do eleitor e serviço SMS - cerca das 13:20.

«Há um disparo que fez esta concentração. Não sendo informático trabalhei muitos anos com hidráulicos que têm para isto um nome, factor de carga. Que é que aconteceu? Nós estávamos preparados para ter uma chuva intensa e tivemos uma tromba d´água», afirmou, ressalvando que não estava a atribuir «responsabilidades a ninguém».

«Apesar de o senhor director-geral compreensivelmente querer dar estas explicações técnicas, eu queria pedir aos deputados um pouco de paciência que não será muita», afirmou Rui Pereira, acrescentando que pediu à Universidade do Minho para que o inquérito esteja concluído em duas semanas.

Lusa/SOL

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