A VOZ DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO IMENSA..


A pessoa que sou é única, limitada a um nascer e a um morrer, presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira, é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar. Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão, não é 'isolamento'. Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem. A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.

Vergílio Ferreira

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A Distinção Tem um Código...

Zeca Afonso-Traz Outro Amigo Também

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SE ATÉ ESTE O DIZ ....COMEÇO A TER A NOÇÃO QUE ESTAMOS MORTOS SEM O SABER...Van Zeller: "É ridículo o povo aceitar sacrifícios e não ir para a rua"...



O povo tem de ir para a rua protestar contra os "sacrifícios" impostos pelo Governo e as políticas de austeridade da 'troika', defende Francisco Van Zeller, o antigo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), à Antena 1. Se não for feito, "ou somos parvos ou estamos mortos", atira.


Na entrevista, que será emitida no Sábado, ao meio-dia, pela estação de rádio, o ainda líder do Conselho para a Promoção da Internacionalização (CPI) arrasa os resultados obtidos até agora pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e da Economia, Álvaro Santos Pereira. E critica o domínio da austeridade financeira sobre as políticas do crescimento, problema que alguns líderes internacionais (como a directora-geral do FMI) também já vão acusando.


"Este silêncio da Economia sobreposto pela área financeira é demolidor", desabafa o engenheiro. "Todos nós, empresários, estamos espantados com este silêncio. Parece que há um desamparo".


Para o ex-líder dos patrões, "o primeiro-ministro tem qualidades de bom comunicador", mas infelizmente "não tem feito esse trabalho". E depois atira a matar: "O ministro das Finanças para comunicar é um desastre... o da Economia também porque nem aparece".


Mas o que mais parece indignar Francisco Van Zeller é o facto de o Governo não ter tido uma palavra de conforto e de esperança para dar ao "povo". "As pessoas estão desiludidas, fizeram muitos esforços, e não lhes vão dizer nada?!", questiona.


Por isso, contraria o primeiro-ministro, dizendo que "não podemos evitar que haja manifestações na rua". Se assim fosse, "éramos um povo de molengas". "Já viu o ridículo que era este povo aceitar os sacrifícios e não ir para a rua, não fazer um desfile." "Parecíamos parvos ou mortos."

1 comentário:

  1. infelizmente somos governados por pessoas que na minha opiniao, nao sabem o que fazer. Pelo menos pelo pais :)

    Obrigada pela visita e pelo comentario no meu blog. Procuro com ele mostrar a arte e o sentimento da foto do nu femenino. A internet esta cheia de fotos que nao fazem justiça a mulher.

    Bjinhos
    Paula

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